24 de fevereiro de 2013

Vicio? Vc se identifica?

Acabei de voltar do blog da queridíssima Cíntia Milanese " Projeto Magreletes", nossa como me emocionei, e senti que não sou a única e nem estou sozinha nesse mundo. Não sou apenas eu que passo por td isso.



Quando se trata do meu peso eu sempre quero tudo "para ontem" - mesmo que inconsciente.
Mas não pensem que esse é o meu maior problema... As vezes sinto como se eu estivesse nadando, nadando e não saindo do lugar. Alguém já se sentiu assim? É horrível!

Fico com uma sensação horrorosa de impotência, a ansiedade aumenta e o desanimo acaba aparecendo com cada vez mais frequência... Quando isso acontece, eu me sinto péssima. Paro de fazer o que é necessário e volto a fazer o que estou há meses tentando abandonar: os maus hábitos! :-(

Outro dia eu me peguei pensando em acabar com toda essa luta e desistir de vez... aceitar minha impotência e assumir que sou gorda irrecuperável. Mas eu não acredito nisso... Ninguém é irrecuperável! O ser humano tem uma força que não dá para subestimar.

Onde encontrar a motivação para persistir? Como ultrapassar os próprios limites? De que maneira se vence a obesidade?

Não existe uma receita...

Cada um tem o seu tempo e particularidade para lidar com isso. E eu percebi finalmente, que estive todos esses meses, perdida.  Hoje, pela primeira vez, de mente aberta e limpa de qualquer pré-conceito, assumi pra mim mesma que tenho um problema: sou impotente diante da comida. Sou uma viciada em açúcar e carboidrato. E quando digo viciada, leia-se -quanto mais eu como, mais eu quero comer. Não consigo me concentrar na presença de comida. Quando sei que tem algo que eu gosto no armário ou na geladeira, não consigo pensar em outra coisa... só penso em ir lá e comer aquilo. Estive tentando me enganar, fingindo exercer um controle que não existe.
Eu procurei a Dra. Carla porque finalmente entendi, que sozinha eu não consigo. Não pensem que foi fácil aceitar isso.
Não está sendo fácil. Mas pela primeira vez me conscientizei de que não tenho a menor condição de elaborar um plano de ação e seguir em frente. Me sinto como uma criança assustada, que precisa de acalanto. Que precisa ser pega pela mão e conduzida ao caminho certo. E assim como uma criança, estou aberta a novas descobertas. Um pouco apreensiva com as descobertas que estou prestes a fazer sobre mim, confesso. Mas no geral, estou de peito aberto.

Não tenho como estipular prazos para as minhas metas, porque não dá para querer afirmar, mensurar ou estabelecer quando uma cura interior vai acontecer. Minha prioridade daqui para frente é me tratar, me cuidar, melhorar, curar minhas feridas.

Entendi finalmente que entre um dependente químico e eu, não existe muita diferença - (pelo menos não no que diz respeito ao controle de um vício).

Aqui estou eu, abrindo meu coração pra vocês que me acompanham e que dedicam tanto carinho... Aqui vou eu - trilhar um longo caminho. Longo, porém, seguro. Torçam por mim.

5 comentários:

  1. eu acho que a comida é o vicio mais triste de se livrar, muito dificil mesmo
    beijos

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  2. Parabens amiga,amei tudo que li aqui,estou nessa ja perdi 12kl e quero mais ainda, vamos conseguir.Bjsss

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  3. a cintia falou td , eu tbm ja pensei em destir de tudo , mais depois pensei em tudo que ja passei e continuei de cabeça erguida bjuss

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  4. eu li tbem.. e pensa numa pessoa "transtornada".. sou dessas..rs.. bjokas lindeza e sucesso

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  5. Olá..
    Muito obrigada pela sua visita no meu blog..
    Sobre a receita que você me pediu.. eu não tenho mais.. pois formatei o meu pc..
    Abraços
    Ivete

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